terça-feira, 28 de abril de 2015

FINANCIAMENTO ESTUDANTIL x FINANCIAMENTO PARTIDÁRIO.



FINANCIAMENTO ESTUDANTIL x FINANCIAMENTO PARTIDÁRIO.

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Temos visto pelos noticiários da grande imprensa, desde o início deste ano, a enorme celeuma em torno do FIES – FINANCIAMENTO ESTUDANTIL, ameaçado na destinação de seus recursos pelo Governo Federal sob a alegação do corte de verbas, todo em nome do ajuste fiscal. E, por conta disto, milhares de estudantes brasileiros das camadas mais humildes da nossa população e que não possuem condições financeiras para pagar um Curso Superior por conta própria vem sofrendo forte ameaça de não conseguir, neste ano, acesso ao benefício social aplicado em garantia ao direito de estudar e, assim, de perder o ano, perder o curso, perder seus sonhos e de ver desmoronado seu projeto de futuro. Ou seja, uma verdadeira “mutilação” social justamente para os jovens aos quais está colocada a incumbência histórica de construir a sociedade melhor, um Brasil mais justo e humano para todos, e com base na melhor educação e formação.

Pois bem, o que é o FIES. O FIES – Fundo de Financiamento Estudantil – é um programa do Ministério da Educação destinado a financiar a graduação na educação superior de estudantes matriculados em instituições não gratuitas. Podem recorrer ao FIES os estudantes matriculados em cursos superiores que tenham avaliação positiva nos processos conduzidos pelo Ministério da Educação. No ano de 2010 o FIES passou a funcionar como seu operador o Fundo Nacional de Educação (FNDE). As verbas para o financiamento do sistema provem dos recursos da União.

Entretanto, neste ano 2015, por conta do “ajuste fiscal” o Governo Federal minguou os recursos para o FIES, limitou recursos e provocou enorme adiamento no calendário para habilitação dos estudantes ao programa e para a renovação dos contratos do financiamento, que deverão ter os prazos renovados sob pena de exclusão de milhares de estudantes de baixa renda. E tudo por causa da alegada “falta de dinheiro, do ajuste fiscal, do rombo nas contas públicas, da corrupção, do desvio deslavado de dinheiro público, da sacanagem política, etc.” 

ENTRETANTO...enquanto isso...para os amigos do poder não fata dinheiro de jeito nenhum.

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PARA O FUNDO PARTIDÁRIO (financiamento dos Partidos Políticos com verbas públicas) NÃO HÁ PROBLEMA DE GRANA, não tem ajuste fiscal... de tal modo que o Projeto do Orçamento para 2015 indicava que seriam repassados aos partidos políticos R$ 289 milhões, porém atendendo pedido dos Presidentes dos Partidos Políticos por carta dirigida no dia 25 de março de 2015 à Presidenta DILMA que prontamente atendeu os amigos e mandou incluir uma emenda ao Projeto, estipulando o valor do dinheiro público, dos nossos impostos pagos, destinados aos partidos políticos, no valor de R$ 867,5 milhões, ou seja, quase triplicou o valor para o repasse ao Fundo Partidário, e já sancionado o Orçamento pela Presidenta DILMA... e bastou apenas uma simples cartinha... pedindo aumento das verbas para o Fundo Partidário...é mole!   

Isso quer dizer, a UNIÃO FEDERAL não tem verbas para financiar os estudantes do Brasil, mas tem dinheiro à vontade para financiar os “amigos do poder”. Este é o Brasil em que estamos vivendo, o Brasil que nós não queremos. Assim, para finalizar, emprestarei o chavão do BORIS CASOY... isto é uma vergonha! 

Nota ZERO Dona Dilma!

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